Resenha do filme Ainda Estou Aqui - Marcelo Rubens Paiva

   Olá flores do dia, tudo bem com vocês? Desejo que sim. 

   Hoje eu trago uma resenha de um filme que assisti nos cinema. E foi bem legal e muito interessante em ver o filme nacional nas telinha do cinema. Fazia é tempo que não assistia no cinema e principalmente filmes nacionais. 

   


   É bom quando você assiste um tipo de filme assim, contando uma história que aconteceu com o seu país. Que neste período era tudo incerto, medo, pavor, dor em modo geral. Você não sabia se era o próximo a ir de arrasta para cima ou sei lá o que eles faziam dentro da prisão. 
 
  Tudo ali era tenso, você parecia que estava lá na história daquela época, os atores e atrizes, interpretaram as pessoas da vida real perfeitamente. Eles deram um show de apresentação.

    E você não podia dar muita informação naquela época, você tinha o risco de se preso ou de arrasta para cima.



   E quantas coisas que esses policias faziam e eles davam uma desculpa esfarrapada. 

   A história foi baseada em fatos reais.

   A história contada na trama é baseada na vida autobiográfica de Marcelo Rubens Paiva, com foco na jornada de sua mãe, Eunice Paiva, uma advogada que se viu envolvida na luta política após seu marido ser preso e desaparecer nas mãos da ditadura militar. Eunice também foi presa junto com sua filha, Eliana Paiva, durante esse período turbulento.



   O filme teve sua estreia no Festival de Veneza em 1º de setembro de 2024, recebendo uma salva de palmas de dez minutos seguidos da plateia e sendo elogiado pela interpretação de Fernanda Torres. Foi honrado com o prêmio de Melhor Roteiro na categoria Osella de Ouro. Em exibições subsequentes no mesmo festival, o filme continuou a ser calorosamente aplaudido. Mais tarde, foi selecionado pela Academia Brasileira de Cinema para representar o Brasil na corrida pelo prêmio de Melhor Filme Internacional no Oscar de 2025. A distribuição internacional do filme, incluindo nos Estados Unidos, será feita pela Sony Pictures Releasing, por meio da marca Sony Pictures Classics.




   Sinopse:

   A adaptação da autobiografia homônima de Marcelo Rubens Paiva se concentra no Rio de Janeiro, em janeiro de 1971, para onde o ex-deputado federal Rubens Paiva (Selton Mello) voltou a residir no Brasil alguns meses antes com sua esposa, Eunice Paiva (Fernanda Torres - de 1971 a 1996 / Fernanda Montenegro - em 2014), e seus cinco filhos depois do seu autoexílio em 1964 devido à cassação de seu mandato pelo Ato Institucional Nº 1 (devida, por sua vez, à sua participação na CPI do IPES/IBAD em 1962).

   Apesar de ter voltado a exercer a engenharia e a cuidar de seus negócios sem deixar de lado seus momentos ao lado de sua família e seus amigos, Rubens, por continuar prestando suporte aos exilados sem comentar praticamente nada de suas atividades políticas com sua esposa e seus filhos, teve sua casa invadida, ocupada e revistada por seis homens (que, na verdade dos fatos, declararam pertencer à Força Aérea Brasileira), sendo, logo em seguida, dela levado preso para nunca mais voltar.

   Um dia depois, ao passar a ter a vida pessoal sua e de seus filhos devassada por membros das Forças Armadas, Eunice é levada presa com uma de suas quatro filhas com Rubens, Eliana (Luiza Kosovski - em 1971 / Marjorie Estiano - em 2014), e sua vida é modificada para sempre.



Ainda Estou Aqui
Cartaz promocional do filme.
No exteriorI'm Still Here
Brasil • França
2024 •  cor •  135 min 
Gênerodrama biográfico
DireçãoWalter Salles
ProduçãoMaria Carlota Fernandes Bruno
Rodrigo Teixeira
Walter Salles
CoproduçãoArte France Cinéma
Conspiração Filmes
Globoplay
Produção executivaJuliana Capelini
RoteiroMurilo Hauser
Heitor Lorega
Baseado emAinda Estou Aqui
(2015),
livro não ficcional de Marcelo Rubens Paiva
ElencoFernanda Torres
Selton Melo
Fernanda Montenegro
MúsicaWarren Ellis
CinematografiaAdrian Teijido
Direção de arteCarlos Conti
Efeitos especiaisSérgio Farjalla Jr.
FigurinoCláudia Kopke
EdiçãoAffonso Gonçalves
Companhia(s) produtora(s)RT Features
VideoFilmes
Mact Productions
DistribuiçãoSony Pictures Releasing
Lançamento
  • 1 de setembro de 2024 (Veneza)
  • 7 de novembro de 2024 (Brasil)
  • 17 de janeiro de 2025 (Estados Unidos)
Idiomaportuguês brasileiro
OrçamentoR$ 8 milhões
ReceitaR$ 41 100 000




   Classificação: 10/10


   Eunice Paiva dedicou sua vida na busca por justiça tanto para sua família quanto para os familiares dos outros presos políticos desaparecidos pelo regime. Ela só conseguiu a resposta sobre o que aconteceu com o marido em 2014, com a Comissão Nacional da Verdade – anos após o desaparecimento de Rubens Paiva, que ocorreu em janeiro de 1971.

   “É um filme sobre memória”, resumiu Fernanda Torres, que vive Eunice no longa, à CNN. “Cada país resolveu de uma maneira diferente [as ditaduras militares na América Latina]: a Argentina teve uma ditadura militar muito curta e muito mortífera que acabou com a Guerra das Malvinas, muito traumática.. e isso facilitou que houvesse um julgamento e que as pessoas [responsáveis pelos crimes da Ditadura Militar argentina] fossem julgadas.”

   No filme ainda retrata e questiona os envolvidos que nunca tiveram as suas atitudes na ditadura Brasileira sido julgadas no tribunal. E que deixaram passar. E isto é uma tremenda falta de respeito pelas famílias que perderam seus entes queridos e as vidas ceifadas, por pessoas ruins e período ruim.

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