Resenha Do Documentário The Last Day - Netflix

 


   Olá flores do dia, tudo vem com vocês? Desejo que sim. Venho aqui trazer uma resenha de um documentário sensacional e muito triste ao mesmo tempo.

   Para quem não tem estômago forte, não assistir ou pular as cenas muito fortes que apareceram no decorrer das entrevistas com os sobreviventes do Holocausto.

   Me doeu muito em ver como o H. Fez com a população Judaica, e querer ter uma raça ariana que nunca foi e nunca será alcançada. E quiz calar de qualquer forma a população Judaica. Até hoje quero entender a raiva e o ódio que ele sentia principalmente com a população Judaica.

   E você nota que no documentário, eles foram calados de alguma forma e aprisionados de várias formas possíveis e horríveis ao ser humano pode imaginar. 

   E você nota que eles foram presos e perseguidos numa forma, que não sabia se iam conseguir sair daquele pesadelo, e rever a família. E você nota que desde o começo que eles perderam tudo que se possa imaginar. E a dor que ficou no final dessa guerra. 

   Só digo uma coisa, que até agora não consigo esquecer das cenas mostradas e das dores causadas e as que ficaram, pós guerra. 

   A dor da perda do que se tinha e de uma família consolidada e estruturada e foi por ralo abaixo, por um maluco.

   Os Últimos Dias, um documentário da Shoah

   Cinco testemunhos judaicos relatam a deportação de 400 mil judeus húngaros para Auschwitz em seis semanas.

   "Os Últimos Dias" é um potente documentário que explora as vivências de sobreviventes do Holocausto, oferecendo uma visão íntima e pessoal dos horrores enfrentados durante esse período sombrio da história. Ao focar em cinco indivíduos húngaros, cada um com sua própria narrativa, o filme humaniza as estatísticas históricas e convida o espectador a refletir sobre as consequências da guerra e da intolerância.

   Através de depoimentos emocionantes, os sobreviventes compartilham suas memórias de perda, sofrimento e resiliência, enquanto revisitavam os lugares que marcaram suas vidas. A abordagem do documentário, que combina imagens de arquivo com as histórias contemporâneas dos entrevistados, ajuda a criar um elo entre o passado e o presente, sublinhando a importância da memória e da homenagem às vítimas do Holocausto.

   Com a remasterização de 2021 pela Netflix, uma nova geração tem a oportunidade de se conectar com essas histórias impactantes, reforçando a necessidade de recordar e aprender com os erros do passado, além de celebrar a vida e a força daqueles que conseguiram sobreviver a tais atrocidades. O filme é não apenas uma documentação histórica, mas também um apelo à empatia e à compreensão em tempos de divisão e ódio. 

   Retrato de horror: 

   Uma lembrança vívida de pavor que nos leva a questionar, mais uma vez: porquê? Como foi a estrutura administrativa capaz de realocar e eliminar em grande parte 438.000 judeus húngaros para aquele campo de extermínio em seis semanas? Por que canalizaram todos os recursos humanos e materiais para essa operação, mesmo no final da guerra, sabendo que estavam destinados à derrota, e não os direcionaram para a guerra, possivelmente prolongando o conflito por alguns meses e aumentando o valor de suas avançadas armas tecnológicas...? De 1933 a 1945, a questão judaica atravessou diversas etapas importantes, como as leis raciais, a noite dos cristais quebrados, a solução final, que levou milhões de judeus à migração, aos campos de concentração, campos de trabalho ou extermínio. Se toda essa capacidade humana, todos esses recursos humanos, tivessem sido deixados em paz e harmonia, poderiam ter colaborado, gerando uma imensa quantidade de recursos materiais e diversos outros. É provável que não tivessem ocorrido tantas emigrações de mentes brilhantes, nem a perda de tantos milhões de vidas, e talvez tivessem alcançado a vitória na guerra. Como esse conjunto de ideias, ideologia, ódio, ressentimento e violência extrema os impediu de perceber que com aquela população poderiam ter vencido o conflito, ou ao menos uma das frentes de maneira clara? Poderia ter durado vários anos?

   É realmente perturbador refletir sobre os horrores do Holocausto e tentar compreender como algo tão terrível pôde acontecer. A compreensão desses eventos sombrios requer uma profunda análise de diversos aspectos, incluindo a ideologia, o ódio, a propaganda e a desumanização dos judeus perpetrados pelo regime nazista.

   A máquina administrativa eficiente do regime nazista foi capaz de realizar a transferência em massa e o extermínio de judeus de forma rápida e organizada devido à brutal eficiência do sistema criado para esse fim. A propaganda antissemita, as leis raciais discriminatórias e a disseminação do ódio permitiram a legitimação e a implementação de políticas genocidas.

   A questão judaica durante o período do nazismo passou por diversas fases de discriminação, perseguição e finalmente extermínio em massa. A escalada da violência e do ódio culminou na chamada "solução final", que buscava a eliminação total dos judeus da Europa.

   É realmente triste pensar no potencial desperdiçado de recursos humanos e materiais que poderiam ter sido direcionados para esforços de guerra mais significativos. A ideologia nazista baseada no ódio e na superioridade racial cegou os líderes do regime para a realidade dos recursos valiosos que poderiam ter sido aproveitados para fortalecer sua posição na guerra.

   Refletir sobre essas questões nos ajuda a reconhecer a importância de combater o ódio, a discriminação e a intolerância em todas as suas formas, e a promover a paz, a compreensão e o respeito mútuo entre todos os povos. Nunca devemos esquecer as lições dolorosas do passado para garantir que tais atrocidades nunca mais ocorram.


Os Últimos Dias
Dirigido porJames Moll
Produzido porJunho Beallor
Kenneth Lipper
Música porHans Zimmer

Companhia de produção
Distribuído porFilmes de Outubro
Datas de lançamento
  • 23 de outubro de 1998 (Los Angeles)
  • 5 de fevereiro de 1999 (Estados Unidos)
Tempo de execução
87 minutos
PaísEstados Unidos
IdiomasInglês, alemão e húngaro

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